quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sucumbindo

Ele não merece, mas mais uma vez eu estou aqui, escrevendo sobre ele. Como ele disse ninguém tem nada a ver com meus sentimentos, mas se eu não escrever eu vou explodir. Já fazem duas semanas que estou me mantendo forte, sem chorar, indo muito bem obrigada. Mas hoje, fazem quatro semanas, não tinha como lembrar daquela quarta-feira. Fiquei atordoada, como se não conseguisse entender o que estava acontecendo com nós dois. No domingo me amando como se o mundo acabasse na segunda, na quarta olhando nos meus olhos e dizendo que não sentia nada por mim. Ouvindo "fix you", eu me desabo, e todo o progresso desses dias eu deixo se perder.
Nunca alguém me disse palavras tão amargas, como posso ainda sentir saudades? Saudades do abraço enorme e sufocante dele, do beijo que parecia que ia me engolir, do ciumes bobo e excessivo, das ligações, dele...  Como alguém pode ser tão masoquista? Querer o que lhe machuca, o que lhe destrói.
Ele não vai ler isso aqui e nunca saberá quanto a falta dele é sentida. Se lesse diria que estou me expondo, que deveria me preservar mais, por que pra ele é assim, sentimentos são exposições, caminhos para feridas. E no caso dele foi aonde ele me levou.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Se foi

Eu tenho falado muito no seu nome nos últimos dias, talvez por carência, talvez por tristeza, ou só saudade. Olho sua foto no facebook, sempre tão bonito, tão sério, ela me lembra de cinco em cinco minutos que você já não é mais meu. Lembro das nossas noites, nossos telefonemas, nossos momentos. Como é possível tanto ciúmes não ser nada? Tanta cobrança pelo que então? Meus amigos dizem que você enlouqueceu, alguns acham que você volta, que é apenas mais um de seus joguinhos. Mania de viver me testando! Meu coração tá confuso, sem opinião, tenta juntar as peças, montar a nossa história em forma de quebra-cabeça, junta, junta, e nada se encaixa.  Não consigo! Ontem me amando como se o mundo estivesse no fim, e hoje simplesmente não sente mais nada? Não consigo te imaginar tão cínico, tão falso, não é você, não pode ser...
Queria te ligar e falar, "Ei, o que você está fazendo cara? Não tá vendo que está me perdendo, que vai acabar sozinho e isso não é bom? Não caiu a ficha ainda que não, você não vive sozinho e sim que você precisa de mim? Cara, eu gosto tanto de você, volta, volta! Te faço um chá e um cafuné." Mas não dá, por que carinho e atenção a gente não implora, importância não se impõe. Amor não se migalha. 
Evito lembrar a última vez que eu te vi, foi tão triste. Chorando eu tentava entender o que estava acontecendo, e você tentava me fazer parar de chorar. Eu parei, mas por não aguentar mais olhar para o seu rosto e ver você repetir quantas vezes eu (não) quisesse ouvir, "eu não gosto mais de você, desgostei". Assim em uma semana? Assim em uma semana! 
Não sei o que sinto mais, tristeza ou raiva, tristeza por saber que ninguém vai fazer por você o que eu fiz, ninguém vai gostar tanto de você como eu gostei, e você sabe disso. Ou raiva por você estar desistindo assim, sem mais nem menos, sem aviso prévio. 
A uma semana eu tentei escapar, tentei te dizer que o amor que eu sentia, que apesar dos 2,02m de altura, não cabia em você. Eu lembro de todas suas palavras, você dizia gostar, você dizia me querer, por que mentiu? No fundo não acredito que mentiu sabe... Ainda lembro você vermelho dizendo "eu gosto de você", foi a coisa mais fofa, mais deliciosa e mais feliz que você já me fez. Não consigo acreditar que seja mentira. 
Ainda estou com vontade de te ligar, mandar uma sms, sinal de fumaça, qualquer contato com você. Dá vontade de inventar uma desculpa esfarrapada, igual a sua, e te ligar. Ou você acha que eu acredito que você ligou só pelo número da fulana para o seu amigo cicrano? Ele nem ligou para ela. Deixa eu pensar, uma desculpa boa, melhor que a sua... Hum, ainda será uma desculpa, e você iria perceber. E se for verdade mesmo que você não gosta de mim? Acabarei por palhaça mais uma vez. Melhor não ligar. Por que como diz a nossa querida Tati Bernardi: "Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara".
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dessa vez foi

A gente sempre chega ao "fim de tudo" no início da semana. Mais uma briga, mais noites de insônia, e nenhuma notícia sua. Você sempre some de segunda a sexta-feira. Qual a graça de tudo isso? Que eu saiba nunca fui adepta ao masoquismo. Que coisa é essa que me irrita, me destrói, me magoa e eu continuo insistindo? Logo eu, a senhorita independente, a senhorita paciência zero. 
Eu sempre disse "Dessa vez foi", e não ia. Você sempre voltava quando eu me acalmava, sempre voltava para mais um fim de semana. Mas dessa vez foi. Passei por cima do meu orgulho, mais uma vez. Mas só um pouquinho, só por sms. E você não me respondeu, mais chateada ainda eu mandei "Você não vai se dar ao trabalho de responder?" Humilhante, eu sei. Fiquei pensando inocentemente, será que ele recebeu? Claro que recebeu. Mas será que ele entendeu meu recado? Claro que sim, ele entendeu. Então por que não me ligou desesperado como da última vez dizendo que gostava de mim, e que não iria deixar eu ir? Por que dessa vez ele não se importou. 
Tá frio, em tudo, coração, pés, mãos, lá fora. Deveria ser primavera, tanto na estação quanto no meu coração, você deveria estar aqui, me fazendo rir dos seus ciúmes, e rindo dos meus. Mas não, ainda continua inverno, em tudo. No fundo vou ficar esperando a ligação que não vai acontecer, a campainha que não vai tocar, você que não vai chegar. Por que meu coração é bobo, e por mais pessimista que eu seja, ele Minda te espera. Uma hora isso passa, ele te esquece e eu vou dizer a ele, "Viu? eu te avisei que dessa vez ia?"

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domingo, 16 de setembro de 2012

Rotina


E mais um dia que você quer ir embora sem mais nem menos. Diz que eu sempre estrago tudo, sempre eu. Eu quero ter coragem de falar “pode ir, some!”, mas por fim eu te peço para ficar, peço umas cinco vezes, até você resolver ficar. Então você deita, dorme. Juro que se eu gostasse um pouco menos de você, eu teria te mandado ir embora, afinal, se for para ficar de má vontade, vá embora!   Noites assim virão aos montes, por que isso faz parte de você, brigar, estragar e dizer que a culpa é minha, e por medo de te perder para sempre eu aceito e assumo a culpa. Submissa, meu novo adjetivo.
Sempre fui do tipo carente, que precisa de atenção e carinho o tempo todo. No começo você era tão grudento, que eu simplesmente achei que você seria o meu encaixe perfeito do momento. Te ligo, já que você sempre está tão ocupado para me ligar. “É sexta, vai vir me ver?”, é claro que não, novamente você está cansado e diz que precisa dormir para estudar, mas ao menos irá me ver um pouquinho no domingo. Conforme o prometido da ultima briga, eu não entro em discussão, e mesmo assim você me culpa por não entender a sua falta de tempo. Claro, eu sempre entendo, por que hoje não entenderia? Desligo, e choro mais um pouco. Só mais um pouquinho. Sei lá, você se tornou minha rotina, e quando você deixou de ser, eu fiquei perdida.
Resolvo sair, meus amigos me ajudam quando você me derruba. É para isso que eles existem, não? Mas claro, você briga comigo, briga por eu não ficar em casa enquanto você não tem tempo para mim. Por que eu ficar chateada pela sua falta de atenção é tomar satisfações daquilo que não posso, e você brigar comigo por ter ido dar um pouco de risadas, ou melhor “encher a cara”, é apenas proteção. Chega, você acabou com meu sábado. Mas pelo menos você disse que ligaria mais tarde, e daí poderíamos nos acertar e eu aproveitar meu fim de semana sem você. Mas você não liga, não me responde, como sempre. Resolvo ir a uma balada gay, pois assim você não se importaria e nem teria ciúmes. Mas minha festa foi uma droga claro, pois você que faz questão de sempre acabar com tudo e eu sempre assumo a culpa. Chego cinco horas da manhã, fico pensando por que permito você fazer isso, e adormeço.
Acordo e a primeira coisa que lembro é você e nossa guerra fria, não consigo mais dormir. Droga, eu só dormi cinco horas... Levanto, te mando uma sms perguntando se os planos de me ver um pouquinho no domingo ainda estariam de  pé, seis horas mais tarde e você não me responde. Devo inventar algo para preencher esse horário? Devo inventar alguém para preencher seu lugar? Nunca fui tão medrosa.
Resolvo tomar um tererê, e colocar uma música bem animada, e por fim acabo escrevendo coisas para você que você nunca irá ler, ainda tenho um pingo de orgulho no meio dessa covardia toda. Pego o celular inúmeras vezes, chego tudo, sms, ligações, desligo e ligo de novo...Claro que não tem nem um sinal de vida seu.  Fico pensando em fazer algo que possa fazer você ficar com ciúmes e vir atrás de mim, não consigo fazer nada, claro. Ainda tenho medo de perder o que eu não tenho. 
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Paciência


E eu ficava checando meu celular de meia em meia hora, quem sabe você havia ligado e eu não teria escutado... Ou talvez uma mensagem, eu sei que você já não me mandava mais a algumas semanas, sms de bom dia era no começo. “Começo”... Faz apenas 3 meses que estamos juntos e já temos mais brigas do que um casal de 3 anos, por que tem que ser assim? Eu e minha boca sem trava, você e sua falta de humor para brincadeiras. Nossos primeiros dias foram perfeitos, você era tão doce, tão calmo, tão presente. E eu caí nessa. Agora estamos assim, eu faço de tudo para ser perfeita e você faz de tudo para achar meus defeitos. Nunca tive tanta paciência, e eu nem sei por que estou tendo isso com você. Qual é, eu sou a garota que sempre teve vários homens atrás, que não me apego a nenhum, e recuso pedidos de namoro sem dó nem piedade. E agora o que eu mais queria era um pedido seu.
Não estou pedido para você casar comigo e ter três filhos, não! Na verdade eu queria você do meu lado quando minha tpm me fizesse chorar, e que você entendesse a minha necessidade de carinho e atenção. Poxa, eu cuido tão bem de você, te escuto, te agrado, te mimo, e você ai, sempre tão marrento comigo, agindo como se eu fosse toda errada... Talvez eu seja, na verdade eu sou. Eu vi em você um cara doce e carente, triste com as coisas da vida. E eu quis mimar e mostrar que amar é bom, que ter alguém do lado é muito melhor do que ser sozinho e independente como você se diz ser. E o problema é que eu exagerei na doçura, e acabei me amargando. Minhas amigas me mandam dispensar o “chato”, meus amigos dizem que você não sabe o que tem nas mãos. Minha mãe te entende, mas briga comigo por estar sendo tão sem personalidade...
Sabe, no fundo eu queria ter coragem para terminar com tudo isso, seria um alívio. Como tirar uma estaca da pele, no começo iria doer muito mais do que se não tivesse mexido, mas o tempo se encarregaria de cicatrizar... E a dor passaria de vez. Mas ao mesmo tempo eu queria que você enxergasse a mulher que tem ao lado, e me visse tão especial quanto os outros caras que se apaixonaram por mim.
Será isso possível? Ou você será como os outros caras de quem eu gostei, que só perceberam que eu fazia diferença e mais tarde falta, depois que parti? Olha, vou te contar uma coisa, acho muito bom quando isso acontece, é bom para recuperar meu orgulho e autoestima. Porém sempre acontece tarde, quando eu perco a vontade de ser boa suficiente e resolvo ser como devo ser, fria e mimada.  
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sábado, 1 de setembro de 2012

Mulher não desiste, se cansa.



Enfiei o café guela a baixo, o vazio que eu sentia não era fome. Não sabia em que pensar, no que fazer, eu me apaixonei pela pessoa errada, mais uma vez. Comecei a me lembrar de como foram nossos primeiros dias, lembrei do comentário que fiz a uma amiga, "ele parece não ter defeitos", no fundo eu sabia que tinha algo errado. Eu sempre soube quais eram as suas intenções, mas mania idiota de mulher, achar que vai conseguir conquistar o cara, concertar o erro que a antiga namorada cometeu. Mas acontece que você amou ela, você se importou com ela, tornou ela a sua vida, e ela te decepcionou. No fundo eu sei o que você sente, é claro, eu já passei por isso também. Mas agora, você transferir toda a mágoa que ela causou a mim, que culpa tenho eu meu Deus?!
 Nos últimos dias você parecia encontrar defeitos em cada palavra que eu dizia, cada gesto que eu fazia. E conforme suas reclamações aumentavam, eu tentava de todas as maneiras me concertar para você, me fazer perfeita para você. Acabei pisando de salto agulha no meu orgulho, rasguei em pedacinhos todo meu amor próprio. Insistia para você ficar, insistia para você me amar. Respirava sempre que alguma reclamação sua chegava, tampava os ouvidos para todos que diziam que eu estava sendo uma completa idiota, pois eu já sabia, só não queria aceitar. Sabe, é como dizem "Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número dedos que você cruza, se não é pra ser, não vai ser”. E isso dói. Por que apesar de você me fazer isso, perdida e sem amor próprio, eu queria você pra mim, e eu queria que você me quisesse só para você. Mas enquanto eu quero noites ao seu lado, você quer dias vagando pelo mundo.  Eu fui uma completa imbecil, eu sei. Mais uma vez vi um dilúvio onde era apenas uma gota d'agua, tentei sentir em você o que jamais existiu. Em nenhum dos dias eu te senti assim, tão distante, tão frio como nessa noite. Te tocar e você me rejeitar, eu querendo tanto você, e você querendo ir embora a todo custo, eu deveria ter deixado, deveria ter resgatado um pinguinho da minha dignidade. Porém continuei dando murro em ponta de faca, até finalmente acordar de manhã, te ver ao meu lado, e não te sentir nem um pouco, acordar mais machucada que fui dormir. 
Eu juro, que fiz além dos meus limites, batalhei cada sorriso seu, mas sinceramente, eu cansei de você não se importar com nenhum dos meus. Cansei de você estar se cansando de mim todos os dias. 

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Decepcionar-se

Decepção, quem não teve pelo menos uma? Se não teve, vai ter. 
Sabe, as pessoas se dizem viver em busca do amor, em busca de um parceiro, uma companheira que as façam felizes mas na verdade isso se trata de uma grande mentira. São pouco os que realmente querem amar, São raros os que se dedicam, que se abrem, que se entregam, são poucos os que amam
Todo mundo quer ser amado, mas não quer amar. Todo mundo quer sentir a entrega, mas nem todos são realmente capazes de corresponder isso. Amar, não é para qualquer um, amar não é do dia para noite. Amor exige paciência, carinho, atenção, exige tempo. O que nem todos estão dispostos a dedicar... 
Já vi e ouvi muitas pessoas chorando, e se sentindo péssimas por que se dedicaram a quem não podia fazer o mesmo, ou simplesmente não quis fazer o mesmo. Vejo gente reclamando todos os dias que não encontra ninguém que preste para se relacionar, que está cada vez mais difícil encontrar pessoas de valor. Por que está tão difícil? Será que os namoros e casamentos estão entrando em extinção? Talvez...
Pois enquanto continuar a reinar o egoísmo, a falsidade, a materialização de tudo, as coisas continuarão a dar errado, mais e mais pessoas  irão se decepcionar, e por consequência acabarão esfriando, endurecendo, e magoando outras pessoas, que na maioria das vezes, não tem culpa. Tá na hora de parar né? Rever os valores, os conceitos... Entender que trair não é normal, enganar não é simples, mentir não é fundamental, tá na hora de entender realmente o que é amar, e agir conforme deve ser feito... Chega da cultura da bunda, do dinheiro, da pegação. 

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Viva!

Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. Cometa bobagens. Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. Não existe manual que ensine a cometer bobagens. Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. Quem ri não devolve o ar que respira. Não atravesse o corpo na faixa de segurança. Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança. Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. Procure falar o que não vem à cabeça. Cantarolar uma música ainda sem letra. Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.
Fabrício Carpinejar 
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mentiras Expostas

Quando eu finalmente cheguei em casa, comecei a refletir sobre tudo o que eu escutara, quanta coisa vindo a toda, demoraria muito tempo para a verdade realmente aparecer? Acho que não.
Senti um vazio, um vazio que a falta de confiança trás, que a falta de lealdade causa. Lembrei de como era ter isso com alguém, de como era sentir plena confiança no que a pessoa dizia, e nem sequer pensar em se importar com fofocas ou boatos.
Comecei a pensar em tudo que eu já havia vivido, sobrevivido. Posso dizer que já amei verdadeiramente, ao ponto de achar que havia encontrado o homem da minha vida, porém, a vida mesmo me fez enxergar que ainda tenho muito chão para bater antes de isso acontecer. Mas admito, as vezes sinto falta dele, não dele propriamente dito, mas do sentimento, do momento, do êxtase em que eu estava vivendo, viver apaixonada  é tão bom, irreal, como viver num mudo paralelo.
Já não conheço alguém tão a fundo, a ponto de saber quando ela está mentindo ou não. Como saber se o que ela diz é verdade, e que boatos são somente a maldade do ser humano em ação? Como conseguir distinguir entre ser justa, e não se passada para trás? Sinceramente eu já não sei mais. A maldade se tornou algo tão comum na sociedade, que ninguém mais se importa em mentir, mentir se tornou algo habitual, normal. Pessoas que juram de pé junto serem íntegras, e no fundo não passam de grandes atores.
Isso me sufoca, me detona, me destrói. O olhar maldoso, a risada irônica, a criatividade em ação, para que? Por que? Não consigo entender por que as pessoas insistem em mentir mesmo quando não há necessidade, mesmo quando a verdade está ali, escancarada para que todos vejam.
É por isso que sinto falta de muita coisa do meu passado, pois quanto menos idade se possui, mais doçura, confiança, verdade se tem. Vamos crescendo, amadurecendo e aceitando o errado como normal, vivendo em meio a uma teia de mentiras, que sustenta a ilusão da vida de tudo e todos.
Disse uma vez a uma pessoa que gosto muito, "Se eu fosse criança, eu resolveria seu problema, seria muito mais fácil". Pois quando se é criança, vemos as coisas e tentamos resolve-las de maneira correta, lógica, verdadeira. E depois que alcançamos certa idade, mudamos completamente nossa forma de resolver nossos problemas.
Me sufocada com tudo isso, tenho vontade de jogar tudo no ventilador, e fazer com que as pessoas sobrevivam a verdade, e aprendam que ela é a melhor opção, tenho desejo de exigir a verdade de tal forma,  que a pessoa realmente me conte, me fale tudo, que eu preciso ouvir. Mas infelizmente, no mundo dos "adultos", isso não é possível, não posso jogar tudo pra cima e falar, que se dane, sem atingir muita gente, ser ferir quem não merece, as mentiras são tão mal estruturadas, que se eu puxar uma, eu vou derrubar o prédio inteiro, e ai, não há verdade que conserte.
Se eu vou descobrir o que realmente aconteceu, não sei. Talvez eu seja justa, talvez não. Eu tenho uma boa parcela de culpa em tudo isso por que eu também menti, e a mentira, tem um preço alto. E ambos vamos pagar ele, cada centavo.
Mas eu ainda prefiro assim, a dor da verdade a tona, do que a tranquilidade da mentira escondida.
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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pessoa certa?

Pensando bem em tudo o que a gente vê, vivencia, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa para a gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho! Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor… A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo! O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo… E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: “Graças a Deus deu tudo certo”. Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito para a gente...
Luis Fernando Veríssimo 
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Você tem medo de já estar apaixonada

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca.Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer.Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.
Fabrício Carpinejar.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Joguinhos


Putz! Se tem uma coisa que eu D-E-T-E-S-T-O são os famosos joguinhos.  Não vou negar que já fiz alguns joguinhos, todo mundo faz, vez ou outra, lá pelos seus 15 anos de idade, quando começamos a descobrir o que é ficar ao lado de uma pessoa, começamos a ter ideia do que é um relacionamento. Mas acontece, que tem pessoas que já saíram dos 15 faz tempo, e ainda continuam com esse tipo de comportamento (infantil),  sabe aquele tipo de pessoas que você sabe que está jogando a todo minuto, liga em horários estratégicos, faz o que manda o manual, finge desinteresse para aumentar ainda mais o interesse do outro, fica se fazendo, literalmente. Quando me deparo com uma pessoa assim, eu simplesmente canso dela, meu, é tão bom quando você começa sair com alguém, sem máscaras, você é você mesma, fala o que pensa, o que sente, e a pessoa faz o mesmo, é tão gostoso sair com uma pessoa de igual maturidade, que não fica bolando planos miraculosos para te conquistar, simplesmente é recíproco.
Quem gosta mesmo de fazer os tais joguinhos, são as mulheres, porém isso não cabe exclusividade a elas, os homens também fazem essas brincadeirinhas, muitos são adeptos a transformar no que poderia ser um encontro, um futuro relacionamento, em uma disputa, de quem se entrega primeiro, de quem perde a paciência primeiro, de quem vai acabar ligando atrás primeiro...
Literalmente como aquela música do Inimigos da HP, Vamo Apostar,
“Vamo apostar, quem chora primeiro,
Quem liga primeiro, quem fala primeiro,
Que tá com saudade”
Meu, não é assim ! Não é assim que funcionam as coisas, ninguém pode prever por quem vai se apaixonar e nem quem vai se apaixonar por ela, se o amor fosse controlável, com certeza não existiria tanta gente com corações partidos por ai, tantos relacionamentos fracassados, tanta gente opostas juntas.
Eu entendo quem diz que não quer se envolver, que procura ficar mais quieto no seu canto devido ao término recente de outro relacionamento, ou por estar se recuperando de uma experiência ruim, é normal,  a pessoa vai querer distância de namoros por um certo tempo mesmo. Porém acredito que não é nessa ordem que acontecem as coisas, você pode estar louca para namorar com alguém, mas não é isso que vai fazer você arrumar um namorado amanhã, ou ao contrário, você pode querer distância de relacionamentos sérios, mas isso não vai te impedir de se apaixonar pela cara que você diz só ficar. Não está em nossas mãos decidir esse tipo de coisa, pois o que sai do racional se torna incontrolável para o ser humano, quando se trata de sentimentos, ninguém pode prever o que irá acontecer.
Já desisti algumas vezes de tentar algo com alguém por causa dos joguinhos, a pessoa chegar ao cúmulo de demorar me responder no MSN ou Facebook, para simplesmente me deixar mais interessada nela, ou então demorar horas para responder uma sms. É como eu digo, se fosse para demorar, eu mandava carta via coruja, e não torpedos, ou mensagens nos chats. Isso não vai me tornar apaixonada, e sim entediada e desinteressada.
Já me dei mal também por não saber fazer os tais joguinhos, não conseguir demorar para responder a sms, nem ignorar a pessoa para ela se sentir menosprezada, já cansei de quebrar a cara por não participar desse tipo de comportamento coletivo. Porém, não me sinto mal por isso, dou graças de me livrar desse tipo de pessoa, afinal, que tipo de namoro se pode ter com uma pessoa tão insegura? Sim, eu defino joguinhos como pura insegurança, a pessoa tem medo de ser ela mesma e acaba criando um personagem para conseguir conquistar a outra pessoa, e mais tarde não sabe por que o relacionamento não deu certo, claro que não deu, você não vai viver de máscaras o tempo todo, e uma hora a casa cai e a pessoa percebe que começou namorar  um tipo de pessoa, e agora está ao lado de outra totalmente diferente.
As pessoas devem confiar mais no seu taco, dar preferência a transparência, ao verdadeiro. Mostrar quem realmente é, se a outra não gostar, problema dela, uma hora você encontra quem goste. Deve-se parar de achar que correr de compromisso te torna mais legal, afinal o “cool” hoje é gostar de balada, pegação e sertanejo universitário, tanto para homem quanto para mulher... Tá na hora de cair na real né gente, perceber que alguns valores se deve preservar, a verdade sempre prevalece, e o natural é mais simples e mais gostoso.

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Medo

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha.Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.
Autor: Fabrício Carpinejar 
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domingo, 27 de maio de 2012

Alguém para chamar de “meu”


Todo mundo, por mais individualista e independente que seja, sonha em ter alguém do lado para dividir sua história. Você pode negar diante dos amigos e familiares, dizer que pelo menos por hora não quer nada com ninguém, mas você sabe que no fundo, faz falta alguém do seu lado naquela tarde chuvosa de domingo, assistindo aquele filme brega da globo, ou então naquela madrugada fim de balada, em que você está voltando sozinha, e pensa em como seria bom ter alguém para abraçar e dormir o resto da noite.
Eu mesma vivo negando, até para eu mesma eu nego, morro negando, naquela tentativa fracassada de que se eu disser 1000 vezes a mesma mentira, eu comece acreditar nela, eu a torne verdade.  É claro que vai ter aqueles momentos que você vai dar graças por ser solteira, não ter que explicar nada a ninguém, e poder beber e dançar a noite toda sem se preocupar se ele tá gostando ou não.
Mas ter aquela pessoa naquela você pode dormir pensando nela, poder sorrir só de lembrar do sorriso dela, ficar excitada só de imaginar ela te beijando daquele jeito que só ela sabe. Ou então, ter alguém que você pode ligar no meio da noite chorando, pedindo ajuda, podendo se abrir sem medos ou receios. Uma pessoa que tire o seu chão mas que seja o seu porto seguro, que te tire o fôlego mas que seja o motivo de você respirar. Estou exagerando? Pode ser, nem todos os amores são intensos e louco, existem aqueles calmo, tranquilos, mas que te faz feliz pelo simples fato dele existir... Nunca tive um amor assim, em geral, minhas paixões sempre me viraram a cabeça, me fizeram sorrir e chorar, me levaram o céu e ao inferno ao mesmo tempo, amores intensos, de livros, de filmes. Talvez o drama me persiga, talvez as histórias mais complexas sejam a minha sina. Eu já quis um amor calmo, um amor simples, sem grades complicações, mas acontece que até o affair mais simples eu transformo em uma história difícil e impar, daquelas que se eu contar você vai me mandar escrever um livro.
As pessoas negam, lutam e gritam aquele NÃO estridente, mas sabem que bem baixinho o coração diz sim, pede, implora por você tentar. Eu não sei qual a sua história, qual a sua sina, se você é complicada para o amor tanto quanto eu, ou então tem histórias tão simples e fáceis como as das minhas amigas, mas independente da história, nunca deixe de tentar, nunca deixe de ao menos cogitar a ideia. É preferível se arrepender pelo que fez, e seguir em frente, do que viver eternamente na dúvida, e se eu tivesse enfrentado? E se eu tivesse tentado?
“É claro que você manda tentar, não tem ideia do que eu estou passando, que estou evitando sofrer ainda mais”. Não, realmente não tenho, mas posso te garantir que a minha também não é das mais simples, deveria ser, mas com o dom que eu tenho, acabo pensando demais, falando demais e considerando demais. Porém, não me arrependo, sofrer todo mundo sofre, eu já senti grandes perdas, chorei quase um ano sem parar todas as noites, mas eu aguentei, eu levantei, eu superei. Se você não se deixar cair, ninguém te derruba. Sofrer você vai sofrer com a dúvida, com a decepção, com a fraqueza, com qualquer coisa, estamos aqui e vamos chorar muito ainda. Mas pelo menos tenha a coragem a audácia de dizer:” Eu me realizo, eu tento, eu posso. Eu tenho a coragem de satisfazer minhas vontades e nada é capaz de me impedir de tentar ser feliz.”
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domingo, 20 de maio de 2012

Tipo certo de garoto errado

Sempre tem aqueles dias em que eu me levanto da cama só para me arrepender de algo. Começar com o pé direito mas fazer questão de realizar tudo com o esquerdo procurando pelo que lamentar no dia seguinte. Não dá pra saber se é carência, loucura ou saudade do que nunca tive, simplesmente acontece. Agindo de acordo com tudo o que me parece errado e provando o gosto da busca desiludida vou ligar pra pessoa errada, atender a chamada daquela pessoa que era pra eu recusar ou qualquer outra besteira. Porque, por incrível que pareça, as pessoas erradas aparecem exatamente na hora certa e já chegam nos tirando o chão.

Passei o dia todo repetindo que não o encontraria até o momento em que ele me mandou uma sms: "Te pego às oito?", o que responder? Um conflito entre razão e emoção ameaçando estragar o teatro que idealizei o dia todo. "Quando ele aparecer não vou respondê-lo, vou sumir. Ele não merece atenção". E esse "te pego às oito"surpresa me fez querer gritar que ele poderia vir, se quisesse poderia me levar junto com ele pra longe dessa cidade também, pra longe dos meus medos, das pessoas monótonas e da vida parada dessa cidade pequena. Normalmente nem responderia e caso respondesse, diria algo do tipo "Ah, não posso" ou encontraria uma desculpa esfarrapada para não me envolver em algo que eu sei que não dá certo, que nunca deu.

Mas ah, eu estou no meu dia do pé esquerdo, por que não iria? Respondi: "Tudo bem". Nada estava bem, mas a importância que eu dou para isso estava em um lugar desconhecido e quase nunca frequentado por mim. Ir ou não ir? E claro que eu fui. Fui e me arrependi. Não por ter ido, por não ter continuado. Esqueci como ele era lindo, esqueci o charme e o quanto queria continuar. A vontade de esquecer aquele cabelo arrepiado e o sorriso encantador o tornaram horrivelmente assustador em minha mente. Não posso negar, senti falta dele nesses últimos tempos. Lembrei de tudo que eu fiz um grande esforço para esquecer.E em uma noite eu disse sim por todas as vezes que eu disse não. Odeio o fato dele ser forte, bem resolvido, educado, gentil, bem humorado e abrir a porta do carro. 

Odeio ter que odiar cada milímetro que compõe aquela obra de arte tão bem desenhada por Deus pelo simples fato de não saber como lidar com a distância que nos separa. Odeio falar sobre minhas neuroses e ele responder tudo com um sorriso. Como descrevê-lo? Você o reconheceria se o visse. É aquele cara que te faz querer ser dele, sem nem desconfiar que você já é. Aquele que você não quer ter por perto por medo de perder e se perder. Aquele que te faz sentir calafrios com um só olhar. Ele é o cara errado totalmente certo para a ocasião. Estávamos juntos e as flores de plástico na sala respiravam por mim enquanto ele me olhava e consequentemente me tirava o ar. Todos os quadros pendurados ali não eram bons o suficiente para ofuscar tamanha beleza. 

Saber adorar essas qualidades sem o amar, sem ter nenhuma necessidade e todo aquele sentimentalismo bobo é absurdamente assustador e ao mesmo tempo terrivelmente tentador. Aquele lance que você sabe que, bem no fundo, é mais carnal que qualquer outra coisa. E é bom ter uma pessoa por perto que não romantize tudo, que não queira te ter para sempre e te deixe sempre pela metade no final de tudo.Incompleta, vazia. É bom aproveitar um sorriso em uma noite e deixá-lo em uma estante no fundo da memória para não correr o risco de se apegar demais a ele. Deixá-lo livre e ser de outra pessoa para não perder noites de sono com um ciúme absurdo. Deixá-lo, somente.

Me deixar congelar com cada ato e continuar vulgarizando esse projeto de sentimento para não sofrer mais tarde. Seguir adiante e deixar a gente voltar ao início sempre que possível, se encontrando e desapegando a cada reencontro. Uma liberdade que nos prende e um medo de sentir que nos separa. Uma história completamente vazia e estupidamente completa.

Autora: Raiane Ribeiro, do blog http://www.blogdaraiane.com
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ele tem dona, e agora?!

Estou interessada em um homem comprometido, e agora?
Bom, vamos por partes, ele é casado ou está namorando? Sim, por que isso faz muita diferença, pois dependendo da situação do cara, você vai afetar muito além do casal, se ele for casado e tem filhos, fique ciente que você está mexendo com os filhos do cara, e se você pretende ficar com ele, os filhos dele dificilmente aceitarão a união oficial.  
Se o cara estiver apenas namorando, tente descobrir como vai o namoro dele, por que ele tá procurando fora, o que ele pode ter dentro do namoro... É claro que você não vai chegar e perguntar de cara como vai o namoro dele. Tente sondar, coletando respostas e ligando umas as outras para descobrir. Tenho uma amiga que saiu com um cara comprometido, e para descobrir como ia a relação dele com a oficial, ela foi perguntando como quem não quer nada, por que ele tinha saído com ela, se ele tinha hábito de trair e tudo mais, observou as reações dele quando se tratava da atual. Se o cara deixar de ficar com a oficial para ficar com você, pode ser um sinal que o relacionamento não está lá essas coisas, porém, não quer dizer que ele vá terminar e ficar com você. Muitos homens preferem ficar presos a um relacionamento ruim pelo simples medo de mudar de rotina, eles estão tão acostumados a fazer tudo aquilo, que prefere ficar acomodado, mesmo que a namorada/esposa não lhe traga tudo o que ele necessita, o que faz ele ir procurar fora.
Agora, vamos analisar qual o seu objetivo para com ele. “Ah, eu só quero aproveitar, curtir, nada de obrigações e nem sentimentos”, muito bem, nesses casos, ambas as partes tem o mesmo objetivo, então as chances de dar tudo errado são menores, não quer dizer que são poucas ok? “Ah, mas eu gosto de um perigo, de riscos.” Bom, se você gosta de riscos, deve estar ciente das consequências, e se está disposta a correr, boa sorte. Abuse da cautela, e divirta-se no seu play ground emprestado, só não se esqueça de que um dia isso pode acontecer com você, e nem direito a muito mimimi você vai ter.
“Eu me apaixonei”, com o perdão da palavra, FODEU! É sério, as chances de isso dar certo são minúsculas, pois mesmo que ele largue a atual e fique com você, sempre vai rolar aquela desconfiança, dele fazer com você, o que ele fazia com a ex. Pode ocorrer,  e há grandes chances para isso, do cara  não largar a oficial, e querer enrolar as duas. Daí minha filha, você vai ter que engolir esse amor todo, dar um ultimato nele, e caso ele não se decida, você deve partir para outra e superar todo esse amor. É difícil, é, com certeza é. Deixar alguém que amamos é quase um masoquismo, mas permanecer ao lado de quem não está nem ai para você, é muito pior.
Resumindo, sair com alguém comprometido pode ser muito divertido, porém temos que analisar com que objetivo se faz isso, se você faz por diversão, uma noite e só, tudo bem, não vou dizer que entendo, por que se não vão me julgar, haha. Mas você faz por amor, fique ciente que ele pode estar apenas te usando e amar a outra, e nem direito a PROCON você tem.
Assim como ficar com um cara solteiro, pode dar certo ou não, vai depender da química de vocês, da situação em que se encontram e tudo mais.

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Primeiro encontro

Muitas mulheres tem a duvida do que fazer no primeiro encontro, o que vestir, como se portar e mais,  ir pra cama ou não no primeiro encontro. Bom, isso pode parecer um pouco complicado, mas não é tanto assim, é claro que não existe um manual, com passo a passo que vai garantir que no final dê tudo certo e o cara caia aos seus pés, logo por que cada um é cada um.
Bom, a começar pelo que vestir, não tente sair do seu padrão, ou seja, continue com o seu estilo, se você ama all star, nada de se forçar usar um salto 15 só para impressionar, para quem não gosta, salto machuca, é desconfortável e vai acabar com a sua noite. Se quiser algo mais delicado, feminino, use uma sapatilha, ou algo assim, mas sem sair do seu estilo. Mas claro, se você como eu, é amante dos saltões (eu uso todos os dias), abuse deles para cair no charme, cuide bastante da roupa, para não ficar exagerado, principalmente se for um encontro num shopping ou cinema, use algo mais básico, para deixar o charme por conta do salto.
Cuidado com a maquiagem também, nada de ir parecendo uma dragg queen, com aquelas sobrancelhas feitas com lápis de olho ou com blush chinelada na cara. Sim, por que tem mulher que acha que quanto mais maquiagem melhor, NÃO, pelo amor de Deus, não ! Homem detesta mulher com maquiagem demais, detesta mulher árvore de natal. Então opte por algo mais clean, se você gosta de sombra utilize uma mais neutra, um marrom, um coral, naaada de sombra azul ou prata, por favor ! Melhor pecar pela falta do que pelo exagero.
Ok, já entendi, devo me vestir casualmente, com maquiagem apenas para destacar meus pontos fortes, mas o que devo fazer? Como devo falar?
Então, isso também não tem aquele passo a passo que seria maravilhoso se existisse, mas algumas dicas cabem em qualquer conversa:

  • Não fale sem parar, deixe ele opinar e até guiar o rumo da conversa. Se você falar feito uma papaguaia louca, vai deixar o cara com dor de cabeça e com medo de você. É sério.
  • Não tente parecer fofa usando diminutivos, nem forçando uma voz que você não tem.
  • Muito menos tente usar uma linguagem culta demais, por mais que você tenha domínio disso.
  • E cuiiide para não falar "Menas, mim em meio de frase, poblema" e por assim em diante. Meu Deus ele iria te achar uma anta.
  • Por fim, não force uma conversa que você não sabe o assunto, não tente entender do que você não gosta. Claro que vai ter coisas que você serão diferentes, mas com o tempo, vão ver que vai ter muitos outros gostos que são iguais. 
E agora, a pergunta que não quer calar: Ir para cama ou não?!
Tá, o encontro foi maravilhoso, um restaurante ótimo, bom filme, ou boa festa, a noite foi uma delícia e agora vocês estão na frente da sua casa, no carro dele. Chamo ele para entrar ou não?!
Bom, ai vai de você e com que tipo de pessoa você está saindo, se ele for um homem, vai entender que nós mulheres também temos necessidades, e não vai te julgar por querer. Agora se for um moleque, se prepare môbem, pois ele vai te queimar para geral...Se você tem uma idéia de quem ele seja, está com vontade, vai e faça, faça bem feito, pois se ele tiver maturidade, vai adorar isso, e vai buscar mais. Se ele sumir, ele é um babaca e quem saiu perdendo foi ele ! 


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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mentir para si mesma

E aí, você vai dizer pros teus amigos que já esqueceu. Vai declarar pra meio mundo que já não sente mais nada. E pra provar isso, vai deletar as SMS e o número do celular dele da sua agenda. Vai deletar a música de vocês do seu computador e vai evitar ouvir. Vai parar de escrever coisas pra ele. (…) Vai sorrir e não se importar quando te perguntarem dele. Vai lembrar a todos, todos os dias que ele não te afeta mais. Não vai procurar, não vai ligar. Vai esquecer tudo o que vier dele; os textos, apelidos carinhosos, momentos, risadas, brigas. Vai deletar as fotos dele do seu celular. Vai parar de esperar alguma ligação ou SMS de madrugada. Não vai mais pensar nele antes de dormir ou ao acordar. Vai ser indiferente quando algum amigo dele perguntar se você sente falta. Não vai mais arrepiar ao ouvir a voz dele ou esperar ansiosa pra que ele diga que sentiu sua falta. Você vai desapegar. Vai parar de sentir, literalmente. Vai convencer a ele e a todos de que você já superou. E vai continuar assim, até que você consiga convencer a pessoa mais importante disso tudo: Você.
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Nem sempre o amor é suficiente.


O tempo passou. As coisas mudaram. Ela, com novos planos e novas ideias, mudou completamente, quem a vê, não a reconhece. Novo perfume, novo cabelo, novos hábitos e jeitos. Deixou que a vida e a dor lhe ensinassem um caminho totalmente diferente e oposto do qual seguia. Se tornou uma mulher. Ele, continuou com a mesma vida de sempre, mesmo sonhos e anseios, continuou sendo o homem que é. Vivendo uma vida, que aparentemente seria para ele. Parece que se apaixonou novamente, pelo menos é o que ele tenta mostrar. Seus sonhos são os mesmo ditados pelos pais, perfeitos e sem margem para erros.
Apesar de tanta distância na vida dos dois, ambos sabem que para sempre haverá algo que os manterá ligados para sempre. Ela era a garota que o coração dele queria, diferente de tudo que ele esperava, com defeitos que só ela conseguia manter. Única, exclusiva, só dele. No fundo, ele sabe que é ela a garota dos sonhos dele, a garota que ele sempre vai lembrar como grande amor, que porém, a vida se encarregou de levar embora. Ele sempre permanecerá nas memorias dela, voltando vez em quando, para lembra-la do que é o amor. Ela sabe que ele ainda pensa nela, como ela pensa nele. Lembra de quem ele é realmente, sem máscaras, disfarces, vergonhas e cobranças. Sabe que a ligação é impossível de apagar. Mas aceita o destino que foi dado a esse amor. Entende que mundos opostos não se fundem. 
Ambos tem o peso de carregar um amor impossível, que nem o tempo, nem nada vai apagar completamente. Sempre vai restar uma chama pequena, aquecendo os pequenos corações. Um olhar, um abraço, qualquer coisa, e tudo volta a ser como antes. Por isso estão destinados a ficar tantas milhas longe um do outro. Onde só o pensamento e o coração pode de conecta-los. 

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Medo de se relacionar

Conheço muitas pessoas que morrem de medo de se relacionar, indo desde a namoricos até casamentos. Hoje em dia, com a praticidade para arranjar companhia temporária, as pessoas ficam cada vez mais avessas a relacionamentos, acham que por que o namoro do fulano lá foi desastroso, qualquer relacionamento vai ser. E por isso ficam se enrolando, se privando e até mesmo impossibilitando o começo de um relacionamento com alguém, por puro medo,  de perder a solteirisse, de se apaixonar de verdade, de não aguentar a pressão, medo de tudo que um relacionamento pode trazer, até da felicidade contida nele. Acho isso uma perca de tempo, pois não é só namorando que temos a chance de se apaixonar, de se magoar e quebrar bem feio a cara, pois quando é pra ser, meu filho, você pode mudar pra China, que você vai sofrer por causa do fulaninho lá. É normal ! Todo mundo vai quebrar a cara um dia, e ficar fugindo não vai ajudar em nada, só vai te impedir de ver como é bom amar e ser amado.
Lógico que não dá pra sair amando a torto e direito qualquer um, é preciso dar uma "analisada no curriculo" do fulano (a), ter aquela prévia de quem a pessoa é, como ela trata as pessoas ao seu redor e tudo mais. Tenho uma amiga, que durante um ano escolheu, escolheu e no fim pegou o pior, no começo todos achavam que ele seria um ótimo namorado, e ajudaria ela a superar o passado dela, porém com o passar dos dias ela viu que de bom companheiro ele não tinha nada e estava em falta nele também bom senso e juízo, o cara era um maluco total, e só queria fazer ela de idiota, por fim ela percebeu quem ele era e terminou, e até hoje escuto reclamações dela dizendo que ele não a deixa em paz, liga, incomoda, aparece na casa dela e tudo mais.
O que eu quero dizer com essa pequena história, é que por mais que se escolha, espere e utilize da razão, tem coisas que só o coração escolhe e não adianta negar, ela não gostava de verdade dele, tentou ir pela lógica e se ferrou. Então, quando o coração palpitar, as borboletas do estomago surgirem, não pense muito, apenas tente, apenas faça! Se der errado, paciência, é errando que se aprende, é quebrando que se concerta. Mas claro, nada de se envolver com um bandido ou um traficante só por que você acha que viver perigosamente é sexy, a vida não é um clipe da Britney Spears e não, nem tudo acaba bem.
Viva, ame, permita e sorria.

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Correr atrás...

Alguns dias atrás, li uma frase sobre correr atrás que me fez rir, mas que tem um pouco de verdade: "Nunca corra atrás de alguém, pois se você está correndo atrás, é sinal que essa pessoa está fugindo de você".Essa frase tem um certo humor ácido, e fala diretamente sobre tentar um relacionamento com alguém, sobre não se humilhar pra ninguém, hmmm,  então quer dizer que não devo correr atrás de ninguém, não fazer um mínimo de esforço? Não, não é isso que eu quero dizer, não é preciso levar a frase ao pé da letra.
Correr atrás não é de todo mal, logo por que fingir que não dá a minima para a pessoa, vai fazer com que ela perca o interesse e parta pra outra história rapidinho. Devemos sim, passar por cima do orgulho de vez em quando e demonstrar carinho, afeto, necessidade da pessoa, vontade dela. Mas o que acontece é que as pessoas tem a péssima mania de confundir tudo e levar tudo ao extremo, 8 ou 80. Não devemos ligar de 2 em 2 horas, e nem sumir a semana inteira. Mostrar interesse e deixar espaço para a pessoa fazer o mesmo é essencial. Ligue, chame, demonstre, mas use o bom senso, você gostaria de estar no lugar da pessoa, e ficar com um chato ou chata correndo atrás de você o dia inteiro? Você mal entra no msn e a pessoa já vem com o oi mais fresco do mundo? Se sim, me desculpe, mas você é grudento pra caramba e eu nunca me relacionaria com você (homem). Ninguém gosta do tal amar por nós dois, ninguém quer alguém que expõe tudo que sente para os 4 ventos, declarações de amor assim, só nos tempos de Romeu e Julieta e olhe lá. Logo por que amor em exagero logo acaba, pois não é amor, é paixão, e das bem fogo de palha.
Porém, não precisa bancar o coração de pedra, responder sms 5 horas depois, quando encontrar a pessoa por acaso fingir que não está vendo ela. Bancar o orgulhoso, o fulano não corro atrás de ninguém não é legal. Logo por que não tem coisa pior você ligar todo animado (a) para alguém e a pessoa ser mais seca que o deserto do Saara com você.
Entenda os sinais, corresponda a altura, responda o que você recebeu, nada de amar mais ou menos, procure a medida usada, acerte no tempero.
Mantenha os pés no chão, porém se permita uma flutuadinha de vez em quando, essa é a graça de se apaixonar, mudar de rotina, mudar o sorriso e as expectativas do futuro.
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sábado, 12 de maio de 2012

Apagando fantasmas

Não é de hoje que eu venho ouvindo e tentando ajudar amigos que tem problemas em superar uma separação.  Muitas vezes, nos apegamos a uma rotina com aquela pessoa de uma forma tão forte, que quando precisamos nos adaptar as novas mudanças, achamos que não vamos conseguir, que nunca mais encontraremos alguém a altura do ex. 
Temos a triste mania de "enfeitar" e "melhorar" as pessoas quando a perdemos, seja por morte, distância ou simples rompimento da relação, começamos a achar que o fulano só tinha qualidades, e que nós, deveríamos ter percebido isso antes. Quando perdemos alguém, praticamos um certo masoquismo com o nosso coração, insistindo em chorar e sofrer pelo amor perdido, como se fosse uma maneira de se punir por não ter dado mais certo. Eu mesma, já fiz isso milhares de vezes, colocando quem não deveria em um pedestal de ouro... E algum tempo depois, acabei percebendo que a pessoa não merecia o minimo de sofrimento meu, e que não, eu não perdi a pessoa, eu me livrei dela. 
Acho que uma das maneiras mais saudáveis e rápidas de se superar uma história e começar outra melhor, é começando se apaixonar por si mesma, se amando de dentro pra fora, literalmente engolindo o próprio coração. Pois ao nos darmos conta de quão especiais somos, conseguimos forças para apagar permanentemente o fantasma do ex e seguir em frente, se encantando com novos sorrisos. 
Devemos olhar com mais razão para os lados, entender que ninguém morre de amor (só por amor), e que se nos permitimos, logo a dor passa e tudo melhora. É necessário parar de se torturar quando um relacionamento não dá certo, pois é assim mesmo, namoramos para conhecer, e na maioria das vezes não vai resultar no mais lindo matrimônio da cidade. É normal dar errado, é normal brigar e ver que a pessoa não é exatamente quem queremos ao nosso lado até morte nos separe. Chega de medo, acho tão triste quando um casal se suporta pelo simples medo da separação, pelo medo de ficarem sozinhos... É degradante, destruidor. Impede ambos de encontrarem o amor de verdade,  que todos procuram, aquele amor forte, com química e amizade... Que nutre, alegra e faz ambos crescerem e se tornarem melhores a cada dia.

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Mulher independente

Homem tem medo de mulher independente.
Aí que o cara conhece uma gata. Bonita e com estilo pra se vestir. Bebe tanto quanto ele. Se quiser, fuma também. Dança até o chão. Gosta de sexo. E de luz acesa, fazendo o favor. Se o bofe não puder/quiser sair, ela sai só com as amigas. Não tem tempo ruim. Trabalha e ganha um dinheiro pra bancar suas coisas. Se tiver meio sem grana, se diverte como dá. Se tiver bem de dinheiro, pode até pagar a birita pro cara. Conversa com todo mundo, conhece muita gente. falando assim, parece bem divertido ficar com uma mulher dessa. E é! O problema é que grande parte dos homens não seguram a onda de uma mulher pau-a-pau com eles. Aí eles namoram a Sandy.
A Sandy é fácil de namorar. Ela sai, mas não dança até o chão. Ela não bebe, no máximo uma smirnoff Ice. Ela tem cabelo liso, até a cintura. Com luzes, provavelmente. Nada de decotes ou mini saias. Se ela tá sem grana, papai paga. Se o namorado não puder/quiser, ela não sai. Ficam em casa, assistindo comédias românticas. Transa de luz apagada e cheia de pudores.
Mas quer saber? A mulher que bomba dispensa homens sem coragem.
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Facebook

A muito tempo venho observando os meus amigos no facebook, e a verdade é que muitos deles acham que facebook é um diário e também uma metralhadora de indiretas para namorados, amigos, ex's e seus alvos quaisquer. E sinceramente eu acho isso uma coisa de péssimo gosto, é claro que tem suas ressalvas, que atire a primeira pedra a pessoa que nunca mandou uma indireta direta no facebook, é normal, até certo ponto. Você mostrar que está bem, está feliz é ótimo, mas colocar isso a cada cinco minutos, dá um ar de falso para sua felicidade... Não que eu esteja colocando em dúvida a sua felicidade, que isso ! O que eu quero dizer é que tudo que é demais enjoa, faz mal e dá efeito contrário. Ou seja, se você ficar colocando mensagens de felicidades, reflexões, amor e afins, a todo momento, o efeito vai ser totalmente oposto do esperado, as pessoas vão começar a achar que você está querendo chamar atenção e provar para si mesma tal felicidade, e assim acabam duvidando de todas as suas lindas palavras.
O mesmo acontece quando resolvemos metralhar aquele (a) ex via face, ninguém, repito, ninguém precisa saber que você está mal, ou então está com ódio do que ele fez ou deixou de fazer. Manda uma é até perdoável, até eu faço isso...Mas agora, transformar seu mural em um diário de lamentações pro fulano lá, só vai te trazer uma imagem, de uma pessoa descontrolada que está numa puta dor de cotovelo. Já parou para pensar no que vai passar pela cabeça do fulano se ele abrir sua página e vem ela totalmente dedicada a ele? É claro que a pessoa vai se sentir a toda poderosa, e vai ter a certeza de que quando quiser vai te ter na palma da mão, mesmo que você escreva com o caps lock ligado de que isso jamais irá acontecer novamente...
Resumindo, face é otimo, mandar indireta é divertido, e mensagens de reflexões são lindas, porém, tudo pede moderação, limite e bom senso. Pense bem antes de postar aquela frase impactante sobre sua vida ou sobre seu relacionamento com alguém, as vezes na intenção de afetar alguém, afetamos a nós mesmos, e manchamos a própria imagem.

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Por que raios mais um blog?!

Olá !
Bom, aqui vou eu tentando mais uma vez levar um blog para frente... Se vai dar certo, não sei... Se vai ter leitores e interessados, duvido muito... Mas não custa tentar.
O objetivo desse espaço é falar das experiências amorosas (ou não) que eu vivi, vivo e venho observando ao meu redor. Cada vez mais me deparo com amigos e amigas confusas que não sabem o que fazer com aquela pessoas tão querida, então me surgem milhares de perguntas todas as semanas, onde eles e elas tentam entender e reagir as atitudes da pessoa amada. Tá, mas e dai? Isso quer dizer que eu me acho uma super Hitch conselheira amorosa? Não gente, claro que não. Mas o fato é que muitas vezes as perguntas se repetem, os erros e as dúvidas são extremamente similares, e eu tentando poupar meu tempo, e querendo ajudar, resolvi abri o espaço para falar, argumentar, ajudar e tentar fazer a pessoa enxergar a verdadeira situação em que ela se encontra, não que isso seja fácil... O ser humano tem um incrível capacidade de enfeitar, criar, melhorar coisas que não deveria nem sequer ser consideradas... E baseada nas minhas (péssimas) experiências amorosas e nos relatos dos meus amigos vou tentar desconsolar o que não deve ter consolo e nem grande importância...
Vamos lá?

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